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Anjo a lêr Anjo a lêr
Overdoses de Amor na Cidade, no campo em qualquer lugar, onde duas almas se encontrem. Neste mundo em que muito se fala e pouco se pratica, mais um "desalinhado" do sistema abre um local onde se possa falar do que mais faz falta neste mundo: O Amor.

segunda-feira, setembro 27, 2004

Frase do dia... 

"Este governo não cairá porque não é um edifício, sairá com benzina porque é uma nódoa."
Eça de Queirós


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O enigma do orgasmo feminino 

O orgasmo feminino é uma coisa da qual as mulheres percebem muito pouco, e os homens ainda menos. Pelo facto de ser uma reacção endócrina, que se dá sem expelir nada, (as xs ) não apresenta nenhuma prova evidente de que aconteceu, ou de que foi simulado. Diante deste mistério, as investigações continuam, pesquisas são feitas, centenas de livros são escritos, tudo para tentar esclarecer este assunto. A acompanhar este tema, deu no outro dia uma entrevista na TV com uma conhecida sexóloga, que apresentou uma pesquisa feita nos Estados Unidos na qual se mediu a descarga eléctrica emitida pela periquita na hora do orgasmo. Os resultados mostram que, na hora H, a pachacha dispara uma carga de 250 000 microvolts. Ou seja, 5 passarinhas juntas, ligadas em série na hora do "ai meu Deus!", são suficientes para acender uma lâmpada. E uma dúzia são capazes de provocar a ignição no motor de um Carocha com a bateria em baixo. Jáhá até mulheres a treinar para carregar a bateria do telemóvel: dizem que é só ter o orgasmo e... tchan...carregar. É preciso ter cuidado porque aquilo, afinal, não e uma rata: é uma torradeira eléctrica. E se der um curto circuito na hora de "virar os olhos"? Além de vesgo, fica-se com a doença de Parkinson e com a salsicha assada. Preservativo agora é pouco: tem de se mandar encamisar na Michelin. E, na hora H, é recomendado usar sapatos de borracha, não os descalçar e não pisar o chão molhado. É também aconselhável que, antes de se começar a molhar o biscoito, se pergunte à parceira se ela é de 110 ou de 220 volts, não vá esturricar a alheira...


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História duma repartiçao publica 

Há uns anos atrás tive uma chefe, numa das repartições públicas em que trabalhei, que não era... digamos... dotada de grandes conhecimentos em determinadas áreas. Ficamos assim.

Um belo dia a senhora chegou ao serviço e chamou-me à parte. Tinha ouvido uma palavra da qual desconhecia o significado e queria que eu lhe explicasse o que era.

-Ouve lá, tu sabes o que é um "minete"?

Após uma fracção de segundo em que o meu cérebro chocalhou todo cá dentro, oscilando entre a incredulidade e o mais puro gozo, posso afirmar que tive um dos momentos mais brilhantes da minha vida, modéstia à parte. Mantendo estoicamente o ar sério, sem esboçar sequer uma tentativa de sorriso, respondi-lhe:

-Claro. É um requerimento que não exige papel selado.

De facto, não é sempre, mas há dias em que me encontro particularmente inspirada.
E o resultado viu-se passados alguns dias, quando a dita senhora, com toda a propriedade, se virou para um utente ao guichet e o informou:

-Para esse efeito o senhor vai ter que fazer um minete!

Ainda me lembro como se fosse hoje das caras das pessoas que se encontravam no átrio à espera de serem atendidas, muito particularmente de um marmanjo de bigode que exclamou:

-Ai "sigurem-me"! "Sigurem-me" senão eu caio!

E agora digam-me, caros clientes desta padaria: Será que conseguem adivinhar quais foram para mim as consequências desta façanha?
Pois está claro. Nesse ano tive uma classificação de serviço que não me permitiu ser promovida, acompanhada da observação escrita...
"A funcionária não demonstra o necessário respeito quer pela instituição, quer pelos colegas e superiores hierárquicos".
Além disso tive o director a chamar-me ao gabinete e a passar-me um raspanete, notando-se de qualquer modo que estava com uma vontade de rir do caraças.

Mas hoje, à distância de uns quinze anos, não me arrependo e acho que tomei a opção certa no momento certo.
O que eram cinco miseráveis contos de aumento comparados com o privilégio único de ver a nossa chefe, ao guichet, a pedir um minete a um gajo?


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Trato é trato 

Mais de meio século de harmonia total naquele casamento.
Um dia ele morre e, passado algum tempo, ela vai também para o céu.
Lá encontra o marido e corre até ele:
- Queriiiiido!
- Peraí, não vem não! O trato foi: "ATÉ QUE A MORTE NOS SEPARE...


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