Overdoses de Amor na Cidade, no campo em qualquer lugar, onde duas almas se encontrem. Neste mundo em que muito se fala e pouco se pratica, mais um "desalinhado" do sistema abre um local onde se possa falar do que mais faz falta neste mundo: O Amor.
sexta-feira, maio 21, 2004
SOMOS NOTICIA!!! Finalmente...
2004-05-21 00:00:00 Livro para reconhecer depressão MEIO MILHÃO TEM A DOENÇA DOS TRISTES
‘Será Depressão ou simplesmente Tristeza?’ é o nome do livro apresentado ontem em Lisboa pelo psiquiatra Pedro Afonso, autor da obra que ajuda a identificar a depressão.
Luís Neves
Pedro Afonso garante que o Estado não dá a devida atenção às doenças do foro psicológico
A doença que afecta meio milhão de portugueses tem sintomas claros: “Perda da alegria e vontade de estar com os outros, desinteresse, enfraquecimento das faculdades cognitivas [de concentração, por exemplo], perturbação do sono, falta de apetite e entendimento do sofrimento presente como perpétuo, a tal ponto que pode existir uma intenção suicida”, explicou Pedro Afonso. Mas o que distingue, afinal, o estado, normal, de tristeza, da doença a que se chama depressão, tida, pela Organização Mundial de Saúde, como a quarta causa de incapacidade? Segundo o autor do livro, são a intensidade e a persistência da tristeza no tempo que faz em a diferença. Os sintomas depressivos passam a enquadrar-se no âmbito de uma doença quando interferem significativamente na vida do indivíduo. O psiquiatra chamou a atenção para o facto de a depressão atingir também “pessoas em idade produtiva”, considerando que o poder político não está sensibilizado para os custos sociais da doença.“Não se cura a depressão numa semana de baixa. Às vezes nem em meses”, sublinhou. Isaura Assunção, professora reformada, é uma das provas da discriminação destes pacientes: a tomar fármacos contra a depressão, lembra que as seguradoras não cobrem os custos, elevados, do tratamento das doenças do foro psíquico. CURA LENTA E DIFÍCIL Fátima Martelo, assistente social, 37 anos, traz a apatia estampada no rosto bonito. Andou de “médico em médico” – por causa de dores de cabeça, falta de apetite... – até ser encaminhada para um psiquiatra que lhe diagnosticou uma depressão. Esteve internada. Ainda continua a ter medo de sair só à rua, sem vontade de nada e a sentir-se cansada antes de iniciar qualquer actividade.
Isabel Ramos
Vêr a noticia completa. Com noticias como a anterior, com o estado de saude da nossa pobre vidinha, queriam que a gente anda-se por ai aos pulos de alegria?
Bom, já diagnosticaram a doença... e agora a cura?
Pois a cura...
Ouvi dizer que os politicos lêem o jornal e gostam de andar informados... será que novamente esta noticia vai passar ao lado? Enquanto olharem apenas para a sua continha bancaria e para a sua carteirinha... parece-me que SIM!