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Anjo a lêr Anjo a lêr
Overdoses de Amor na Cidade, no campo em qualquer lugar, onde duas almas se encontrem. Neste mundo em que muito se fala e pouco se pratica, mais um "desalinhado" do sistema abre um local onde se possa falar do que mais faz falta neste mundo: O Amor.

segunda-feira, maio 17, 2004

Inicio de semana... 

Lá andei a passear um cadito pelos Blogs e já conclui que o pessoal começou a semana tal como eu... cançados!

Enfim, esta vidinha de roda viva não deixa ninguém parar para pensar, ou dormir, ou sebe-se lá o que mais.

Ainda ontem discutia com uma amiga as causas de malta nova andar a morrer subitamente num desporto, e sendo esse um desporto de massas como o futebol.

Por vezes não dá para entender isto... são novidades muito novas: morrer por praticar desporto!

Deixa em choque quem practica, por causa da saude e quem não practica (como eu).

Bom, dizia o jornal que o rapaz sofria de arritmia e por isso "flipou". Mau... eu tb soufro disso e ainda não flipei... estará a minha hora assim tão perto?
Sei que quando apanho emoções demasiado intensas e contraditórias, o coraçon dispara, mas também se estiver sobcarregado de stress e com muitooooo tempo sem dormir.

Mas cada caso é um caso, e estas vicicitudes da "machine humaine" é algo que me transcende.
Sempre afinal somos uma "maquina" excessivamente complicada e por vezes basta uma moleculazita mal posicionada no nosso organismo para nos gerar uma serie de problemas...
Olhemos por exemplo os problemas de ordem psiquica.
Andamos todos stressados, com uma alimentação que faz qualquer nutricionista arrancar cabelos, com defices tremendos de sais minerais, vitaminas e outros elementos essenciais, e com excesso de gorduras e afins... e depois nos admiramos de apanharmos uma depressãozita?
Uma vez fiz um mini-curso de psicologia (dava catequese às crianças e tinha que aprender como saber lidar com elas, ou ao menos as entender, pois isto quando se é jovem pensamos que temos o mundo aos nossos pés e nada é impossivel, mas também é preciso aprender que nem todos pensam como nós, mas adiante...), nesse curso o professor (psicologo) nos dizia: "era maravilhoso podermos retirar o cérebro e o mergulhar numa solução quimica de limpeza, de modo a que todas as toxinas e desiquilibrios quimicos desaparecessem, mas tal não é possivel".
Ai esta o busilis da questão. Não compreendemos que tudo o que pensamos, tudo o que sentimos, tudo o que imaginamos tem também a haver com quimica. sim quimica cerebral, neuronios e afins.
Será que não percebos os que se drogam (qualquer que seja o tipo de drogas)? Compreendemos que "querem fugir" para um mundo diferente (bom, nunca experimentei "chutos", embora goste da musica dos "Xutos & Pontapés", pelo que só posso opinar sobre o que ouço e leio, sou como S.Tomé em muita coisa, mas existem coisas que não obrigado). Só não percebemos que o que fazem é dar um "banho quimico" ao cerebro...
Sim, eu fumo tabaco e bebo café. Sabe-me bem. Põe-me "excitado" e acordadinho, e "alivia as dores"... mas estou a dar um banhinho quimico ao cerebro com nicotina e cafeina...

É urgente as pessoas aprenderem a se alimentar.
É importante as pessoas compreenderem que são um equilibrio delicado.
Já se esqueceram que existem seitas que exageram em certos alimentos ou cortam outros de modo a causarem dependencia dos seus membros e não os deixar pensar?
Em Africa se matam Padres porque ensinam o povo de lá a lêr, estudar e pensar.
A nossa sociedade capitalista nos ensina a termos uma má alimentação para nos escravizar no stress.

Nesta sociedade:
Importa não pensarmos.
É importante não opinarmos.´
Exige-se sermos carneiros obedientes e sempre com muitos burros a puxar.
Obriga-se a sermos maquinas eficientes e bem oleadas de modo a ser-mos bem desgastados nos anos mais frescos da nossa vida e depois sermos postos na borda do prato tal como uma peça gasta de uma maquina.

Quando estive empregado nos chamavam de "colaboradores" e era apenas mais um "numero".
Não existia humanidade nisto.
E essas duas palavras explicam tudo.

Somos meros colaboradores e numeros. Somos porque o queremos. Somos porque é de bem que o sejamos.

É por isso que num dia todos choramos, noutro todos rimos e no seguinte choramos de novo.

Somos assim deliciosas focas de circo, amestradinhas para fazer os mais diversos truques em troca de um alimento nem sempre fresco e com um sorriso balançamos a nossa cabecinha concordante.

Até quando?

Existe muito para mudar. Existe muita coisa que nunca devia ter mudado.
Existe um mundo para aprender.
É obrigatório voltarmos às origens.
As nossas origens.
O nosso EU.
Não sermos 8 ou 88.
Não sermos puros egoistas.
Procurarmos sim, o justo equilibrio nas nossas mentes.
Compreender que somos unicos e imprescendiveis e que cada decisão nossa... pode mudar o mundo, para melhor ou para pior.
O pior de tudo é que a responsabilidade dessa decisão é nossa.

Será que vale apena ficarmos de braços cruzados e a balancear a Nossa cabecinha a pensar nisto?... ou... tomarmos a próxima decisão?


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